O Galo do Ernesto já não pica!
e outras estórias
de António Nunes de Almeida
prefácio de Urbano Tavares Rodrigues
Ediresistência, julho 2012
isbn 978-989-8603-01-2
11,50 € compre aqui
Neste seu primeiro livro de contos, António Nunes de Almeida, conta histórias fortes de "gente pequenina" e também histórias picarescas de "gente que se julga grande".
Há a surpresa do conto O Alentejano Maduro com uma mulher daquelas que o Alentejo precisa, chora-se com a história do avô que faltou a uma aula, indignação com o comportamento do Ernesto cujo galo sexual já não pica, e noutras estórias há gente solitária, ou a mulher que se encontra emparedada entre o amor e o dever. Nas Passadeiras Rolantes, o drama da fé, perdida ou encontrada, quem saberá?, põe um problema sempre candente, e há danças e sentimentos opostos em Tangos e Gostos. Porque o amor é coisa simples e complexa porque passará com surpresa sua, em La Fin de L'Été, ou mais marcante em Não pode ser, amor!, onde a vírgula tem um papel fundamental.
O livro é escrito numa linguagem que convida insensivelmente à leitura, à ânsia de saber qual é o fim de cada uma das histórias!
As Aves da Madrugada
de Urbano Tavares Rodrigues
(nova edição)
Ediresistência, julho 2012
isbn 978-989-8603-00-5
11,50 € compre aqui
Orquídea é uma prostituta de Lisboa que vê morrer em cima dela em pleno ato sexual um cliente holandês. Orquídea não é uma pessoa insensível ou demasiado calejada pela vida e profissão que pratica. E de qualquer modo o seu "tio Hans", nome atribuído ao falecido em tão inoportuna situação, tinha-lhe despertado algum interesse humano pela personalidade curiosa que lhe demonstrara, do tipo "a vida ou se vivia mesmo ou mais valia morrer. Lá vegetar não era com ele".
O tio Hans terá morrido feliz. Para quem se gabava de "Terrei feito muita asneira na minha vida,(…)mas vivi realmente uma existência de homem", a forma como morreu só veio confirmar a sua filosofia.Orquídea vê-se como única pessoa a importar-se com o morto - a família rica dele não se mostrou muito interessada no acontecimento - e enquanto ela vive outras histórias, suas e de outros, enquanto revive amores e desamores, o tio Hans vai estando sempre presente, até como bitola de comportamentos na sociedade.
Segundo o autor da novela, …" Para Orquídea era o morto que partia, só ele; e cá em baixo a vida persistia, mas uma vida dissoluta, de madrugada sem forças, (…) A vida tornava-se àquela hora quase intransitável, uma comédia tão torpe, uma beberagem tão repulsiva…Ora! Era a madrugada, a confrangedora madrugada dos pesares e dos pavores…
A Procura da Felicidade
e outras estórias da era digital
de José Couto Nogueira
Ediresistência, novembro 2012
isbn 978-989-8603-04-3
11,50 € compre aqui
São quatro contos passados no futuro próximo, uma época em que a tecnologia avançou mais um bocadinho, mas as pessoas continuam iguais. Contos em que a evolução científica não foi acompanhada por uma melhor compreensão dos sentimentos humanos.
No primeiro conto, "A procura da felicidade", um homem que ainda pensa como os homens de antigamente, deixa-se arrastar numa viagem frenética à procura do amor - e acaba por encontrar um substituto onde menos espera. Em "O caso Santini" um advogado formal passa por uma transformação de personalidade, adquire novos conhecimentos através de um episódio do arco-da-velha e está apostado em mudar o mundo. "Uma relação" narra a intimidade de um casal imerso numa tecnologia que se tornou trivial e doméstica, sem se aperceber do mecanismo inexorável que os afasta cada vez mais. Já o casal de "O apelo da natureza" sente uma grande vontade de voltar para a experiência campestre que crê ter existido no passado, mas os seus sonhos estão contaminados pela vida urbana.
e outras estórias
de António Nunes de Almeida
prefácio de Urbano Tavares Rodrigues
Ediresistência, julho 2012
isbn 978-989-8603-01-2
11,50 € compre aqui
Neste seu primeiro livro de contos, António Nunes de Almeida, conta histórias fortes de "gente pequenina" e também histórias picarescas de "gente que se julga grande".
Há a surpresa do conto O Alentejano Maduro com uma mulher daquelas que o Alentejo precisa, chora-se com a história do avô que faltou a uma aula, indignação com o comportamento do Ernesto cujo galo sexual já não pica, e noutras estórias há gente solitária, ou a mulher que se encontra emparedada entre o amor e o dever. Nas Passadeiras Rolantes, o drama da fé, perdida ou encontrada, quem saberá?, põe um problema sempre candente, e há danças e sentimentos opostos em Tangos e Gostos. Porque o amor é coisa simples e complexa porque passará com surpresa sua, em La Fin de L'Été, ou mais marcante em Não pode ser, amor!, onde a vírgula tem um papel fundamental.
O livro é escrito numa linguagem que convida insensivelmente à leitura, à ânsia de saber qual é o fim de cada uma das histórias!
de Urbano Tavares Rodrigues
(nova edição)
Ediresistência, julho 2012
isbn 978-989-8603-00-5
11,50 € compre aqui
Orquídea é uma prostituta de Lisboa que vê morrer em cima dela em pleno ato sexual um cliente holandês. Orquídea não é uma pessoa insensível ou demasiado calejada pela vida e profissão que pratica. E de qualquer modo o seu "tio Hans", nome atribuído ao falecido em tão inoportuna situação, tinha-lhe despertado algum interesse humano pela personalidade curiosa que lhe demonstrara, do tipo "a vida ou se vivia mesmo ou mais valia morrer. Lá vegetar não era com ele".
O tio Hans terá morrido feliz. Para quem se gabava de "Terrei feito muita asneira na minha vida,(…)mas vivi realmente uma existência de homem", a forma como morreu só veio confirmar a sua filosofia.Orquídea vê-se como única pessoa a importar-se com o morto - a família rica dele não se mostrou muito interessada no acontecimento - e enquanto ela vive outras histórias, suas e de outros, enquanto revive amores e desamores, o tio Hans vai estando sempre presente, até como bitola de comportamentos na sociedade.
Segundo o autor da novela, …" Para Orquídea era o morto que partia, só ele; e cá em baixo a vida persistia, mas uma vida dissoluta, de madrugada sem forças, (…) A vida tornava-se àquela hora quase intransitável, uma comédia tão torpe, uma beberagem tão repulsiva…Ora! Era a madrugada, a confrangedora madrugada dos pesares e dos pavores…
e outras estórias da era digital
de José Couto Nogueira
Ediresistência, novembro 2012
isbn 978-989-8603-04-3
11,50 € compre aqui
São quatro contos passados no futuro próximo, uma época em que a tecnologia avançou mais um bocadinho, mas as pessoas continuam iguais. Contos em que a evolução científica não foi acompanhada por uma melhor compreensão dos sentimentos humanos.
No primeiro conto, "A procura da felicidade", um homem que ainda pensa como os homens de antigamente, deixa-se arrastar numa viagem frenética à procura do amor - e acaba por encontrar um substituto onde menos espera. Em "O caso Santini" um advogado formal passa por uma transformação de personalidade, adquire novos conhecimentos através de um episódio do arco-da-velha e está apostado em mudar o mundo. "Uma relação" narra a intimidade de um casal imerso numa tecnologia que se tornou trivial e doméstica, sem se aperceber do mecanismo inexorável que os afasta cada vez mais. Já o casal de "O apelo da natureza" sente uma grande vontade de voltar para a experiência campestre que crê ter existido no passado, mas os seus sonhos estão contaminados pela vida urbana.